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Ilê Sartuzi

BIO

Ilê Sartuzi com sua abordagem conceitual, brinca com a ideia de animar objetos e elementos de infraestrutura.

ANO DA RESIDÊNCIA

2025

ORIGEM

1995. Santos, São Paulo.
Vive e trabalha em Londres.

Ilê Sartuzi (1995, vive e trabalha em Londres) é artista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e com mestrado pela Goldsmiths, University of London. Recebeu o Prêmio PIPA(2021), o prêmio da Bienal de Artes Mediales (Chile, 2022), e foi nomeado duas vezes para o CIFO-Ars Electronica award (USA-Austria, 2022-2023). Sartuzi também co-criou e dirigiu o espaço independente arte_passagem.

Com uma abordagem conceitual e baseada em pesquisa, sua prática envolve objetos escultóricos, projeções de vídeo mapeadas, instalações mecatrônicas, truques, peças teatrais (e mais) brincando com a ideia de animar objetos e elementos de infraestrutura. O interesse nas artes dramáticas conferiu uma teatralidade a esses objetos e instalações que são animados por movimentos mecânicos e interpretam dramaturgias e coreografias; frequentemente em um exercício de repetição que não leva a nenhuma catarse, mas, em vez disso, começa a revelar o funcionamento das próprias máquinas. Ou seja, muitas vezes operando com um centro de atenção vazio (ou um significado unívoco) – a ideia de ausência é recorrente – esses sistemas brincam com opacidade e transparência, mostrando nada além de seu próprio funcionamento, suas lógicas internas de comunicação e relações de poder. Mais recentemente, procedimentos de desorientação e prestidigitação com interesse especial em investigar infraestrutura institucional foram incorporados à pesquisa. Evidentemente, em um âmbito semelhante, questões relacionadas à circulação no sistema de arte (e seus tópos) e especificidade do local também são exploradas.

Esses dispositivos autônomos não apenas substituem atores humanos, como geralmente atuam apenas para si mesmos, especulando assim sobre um possível cenário pós-antropocênico. Dentro dessa atmosfera teatral, a instabilidade e as falhas dessas máquinas frágeis adicionam algum tipo de personalidade às suas performances. Deve-se notar que, apesar da teatralidade, os procedimentos minimalistas são geralmente cirúrgicos (simples e precisos), oferecendo pouco espaço para situações abertamente dramáticas. Eles compartilham qualidades com a figura do trickster: por mais manipuladores que possam ser, há sempre a elegância de uma “prestidigitação” bem executada.

Suas exposições e projetos individuais recentes incluem “Vaudeville”, Pedro Cera (Lisboa, 2023); “cabeça oca espuma de boneca”, SESC Pompéia (São Paulo, 2022); e “A. E A de novo.”, auroras (São Paulo, 2021). Participou de exposições em instituições como Pinacoteca do Estado de São Paulo (2021); Videobrasil (2021); Museu Oscar Niemeyer (2022); Bienal SUR (2021); Instituto Moreira Salles (2020); SESC (Pompéia, 2022; Pinheiros, 2022; Ribeirão Preto, 2019; Distrito Federal, 2018); CCSP – Centro Cultural São Paulo (2018); MAC-USP Museu de Arte Contemporânea (2017); Museu de Arte de Ribeirão Preto (2020; 2017; 2015); Galeria Vermelho (2017; 2018, 2019); as três em colaboração com o grupo de pesquisa Depois do Fim da Arte que integrou por seis anos. Seu trabalho está presente em coleções públicas e privadas como as da Pinacoteca do Estado de São Paulo, a coleção moraes-barbosa, o Instituto PIPA, Videobrasil e do British Museum.

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